sexta-feira, outubro 31, 2025
Início Site

Programa BNDES Garagem seleciona 25 startups para apoio financeiro gratuito

0
                                                                                                                                                                  Foto: Pexels

O Programa BNDES Garagem recebeu 1.366 startups brasileiras inscritas e selecionou 25 que terão oportunidade de alavancar seus empreendimentos gratuitamente com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, pelo banco, em parceria com o consórcio AWL (Artemisia, Wayra e Liga Ventures).

As empresas selecionadas participam agora no Programa BNDES Garagem – Negócios de Impacto, cujo objetivo é contribuir para a criação e aceleração de soluções de impacto social ou ambiental, estimulando o empreendedorismo e desenvolvendo empresas que produzam retornos de impacto positivo à sociedade e ao mercado.

O diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES, Bruno Laskowski, afirmou que os objetivos iniciais do programa foram alcançados, destacando a grande quantidade de inscrições e a multiplicidade das soluções apresentadas.

“Teremos 25 startups sendo aceleradas em todas as verticais priorizadas para o primeiro ciclo: sustentabilidade, saúde, educação, cidades sustentáveis e govtech. São negócios de todas as regiões do Brasil que trazem soluções para desafios sociais, ambientais e de produtividade, estimulando o ecossistema do empreendedorismo no país e transformando positivamente a vida dos brasileiros na última milha”, explicou.

O líder de Seleção do Consórcio AWL, Felipe Alves,  observou que a seleção teve um olhar intencional para a diversidade. Dentro do grupo selecionado, cerca de 40% dos negócios têm mulheres como lideranças e 27% possuem lideranças autodeclaradas negras, salientou.

“Também percebemos um interessante grau de maturidade das startups de impacto, com muitas delas em estágio de tração e escala” disse. Acrescentou que, dentre as empresas emergentes selecionadas, destaca-se a presença de govtechs, que são startups que têm os governos como clientes como parte de seu modelo de negócio. “Um diferencial do programa é justamente poder apoiar startups que queiram gerar impacto via setor público também”, declarou.

Tração

As 25 empresas emergentes selecionadas participarão do estágio de tração, destinado a empreendedores com um produto já criado, mas que buscam apoio para dar os próximos passos e crescer. Durante quatro meses, elas receberão apoio do BNDES, do Consórcio AWL e de parceiros do mercado, para estimular seu crescimento e, também, para possíveis negócios e investimentos.

Do total de 1.366 empreendimentos, 600 se inscreveram para essa etapa. Os restantes 766 participantes se inscreveram para o estágio de criação, que apoiará até 20 negócios.

Ainda segundo o BNDES, os selecionados receberão todo o suporte necessário para desenvolver o Produto Mínimo Viável (MVP, sigla do inglês Minimum Viable Product), validar a solução no mercado, lançar a startup e conquistar os primeiros clientes.

A divulgação dos selecionados para esse estágio está prevista para outubro. Veja as 25 empresas selecionadas clicando aqui.

Com informações Agência Brasil

Izabella Miranda

Publicado por

IZABELLA MIRANDA

Câmara mantém vetos de Bolsonaro em lei que simplifica ambiente de negócios

0
                                                                                                                                     Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados decidiu nesta segunda-feira (27), manter vetos parciais ou totais do presidente Jair Bolsonaro na Medida Provisória 1.040/2021, convertida na Lei 14.195/2021, que moderniza o ambiente de negócios no Brasil.

Bolsonaro vetou 37 dispositivos do projeto, entre eles, o trecho que dispensava a emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou documento equivalente para obras.

A justificativa para o veto foi a de que essa previsão poderia comprometer a segurança das pessoas e o interesse dos consumidores em caso de danos e acidentes decorrentes de eventuais erros de projeto ou de execução.

A Câmara também manteve veto ao dispositivo que trata da isenção de IPI sobre veículos adquiridos por pessoa com deficiência e da compensação dos créditos presumidos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.

Ambiente de negócios

A nova legislação teve origem na Medida Provisória 1.040, de 2021, aprovada pelo Congresso e editada com o objetivo de modernizar o ambiente de negócios nacional.

Entre as mudanças que entraram em vigor estão: a unificação das inscrições fiscais federal, estadual e municipal no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ; a manutenção de sistema eletrônico pelos órgãos envolvidos no processo de registro e legalização de empresas, para que o empresário possa consultar previamente a viabilidade do endereço onde a empresa será instalada e a disponibilidade do nome empresarial; o uso da classificação nacional de risco das atividades por estados e municípios que não possuem classificação própria; e a concessão automática, sem análise humana, de alvará de funcionamento e de licenças para empresas enquadradas em atividade de grau de risco médio.

A MP garante que as Juntas Comerciais – que têm um trabalho conjunto com o governo federal por intermédio do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Inovação (Drei) – adotem as medidas do Ministério da Economia, como a simplificação para atividades de médio risco, não implementada por muitos estados que não elaboraram esta classificação.

Um dos objetivos da MP, destacado pelo governo, era contribuir para a melhoria da posição do Brasil no relatório Doing Business do Banco Mundial, que avalia o nível de facilidade de se fazer negócios em 190 economias do mundo, por meio de indicadores, e com isso atrair mais investimento estrangeiro direto.

O Brasil ocupa a 124ª colocação entre 190 países avaliados segundo o último relatório, divulgado em 2019. A produção do relatório do Banco Mundial, no entanto, foi encerrada pela instituição recentemente após uma investigação revelar pressão de autoridades para impulsionar os resultados da China.

Vetos em bloco na Câmara

A votação dos vetos pela Câmara foi feita em bloco, em razão do acordo fechado previamente entre as lideranças do Congresso.

Com a manutenção pela Câmara, as matérias não precisam ser analisadas pelos senadores.

Saiba mais:

Governo sanciona lei que facilita a abertura de empresas

Danielle Nader

Publicado por

DANIELLE NADER

Governo pretende cortar R$ 15 bilhões em benefícios fiscais em 2022

0
                                                                                                                                   Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira (16) que enviará um projeto de lei ao Congresso Nacional para cortar mais de R$ 22 bilhões em benefícios fiscais, sendo R$ 15 bilhões já no primeiro ano do novo plano, ou seja, em 2022.

Os benefícios fiscais são renúncias de receita, ou seja, a perda de arrecadação que o governo registra ao reduzir tributos com caráter compensatório ou incentivador para setores da economia e regiões do país.

Para 2022, eles estão estimados em R$ 371 bilhões, ou 3,95% do Produto Interno Bruto (PIB).

Redução de benefícios fiscais

O Ministério da Economia apontou que a PEC Emergencial, aprovada em março deste ano pelo Congresso Nacional, fixa como objetivo, mas não como meta formal, reduzir os benefícios tributários pela metade, para 2% do PIB, em até oito anos.

Pelas regras da PEC emergencial, alguns benefícios não podem ser cortados. São eles: incentivos a zonas francas (como a de Manaus), a instituições de filantropia, a fundos constitucionais, para cestas básicas e para bolsas de estudos para estudantes de cursos superiores.

“O projeto de lei hoje encaminhado remete a questão, agora, ao Poder Legislativo, a quem competirá, no exercício democrático de suas funções, a análise e o debate das medidas propostas pelo presidente da República”, informou o Ministério da Economia.

De acordo com o órgão, a redução dos benefícios fiscais somente entrará em vigor após ser aprovada pelas duas Casas Legislativas e sancionadas pelo presidente da República.

Danielle Nader

Publicado por

DANIELLE NADER

Imposto de Renda: entenda o que muda no seu bolso caso a reforma seja aprovada

0
                                                                                                                                                                          Pexels

O texto-base da reforma do Imposto de Renda foi aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (1º).

O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor.

Reforma do IR pessoa física

O texto atualiza as faixas de renda da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) com o objetivo de isentar um número maior de contribuintes. Por outro lado, reduz o limite de desconto simplificado na declaração anual.

Na avaliação dos especialistas, boa parte parte dos contribuintes devem ser beneficiados pela proposta, mas o efeito da correção da tabela tende a ser praticamente nulo em termos anuais nas faixas de renda mais elevadas.

Faixas Alíquotas Como era Como fica
Faixa 1 Isento Até R$ 1.903,98 Até R$ 2.500,00
Faixa 2 7,50% A partir de R$ 1.903,99 A partir de R$ 2.500,01
Faixa 3 15% A partir de R$ 2.826,66 A partir de R$ 3.200,01
Faixa 4 22,50% A partir de R$ 3.751,06 A partir de R$ 4.250,01
Faixa 5 27,50% Acima de R$ 4.664,68 Acima de R$ 5.300,01

Isenção Imposto de renda

O projeto prevê elevar a faixa de isenção (o ganho mensal livre de imposto de renda) de R$ 1.903,98 para R$ 2,5 mil – uma correção de 31%. Com a nova faixa de isenção, mais de 5,6 milhões passarão a ser considerados isentos e, portanto, deixarão de pagar o tributo.

Com isso, os isentos passariam dos atuais 10,7 milhões para 16,3 milhões de pessoas. Já os demais trabalhadores celetistas teriam um desconto menor no contracheque. As demais faixas do IR seriam ajustadas, mas em menor proporção (cerca de 13%).

“Pensando num sistema com um todo, a mudança de alargar a base e ter faixas para beneficiar aquelas pessoas com uma renda menor é importante para dar maior progressividade ao sistema”, diz Frederico Bastos, professor do Insper.

Declaração simplificada

Contudo, o projeto reduz o limite de desconto simplificado na declaração de ajuste anual para R$ 10.563,60.

Pelas regras atuais, o desconto “padrão” (valor que pode ser abatido dos rendimentos, sobre o qual não vai incidir o imposto) é de 20% dos rendimentos tributáveis anuais, limitado a R$ 16.754,34. O abatimento substitui todas as deduções legais da declaração completa, entre elas aquelas de gastos com educação e saúde.

Inicialmente, o projeto previa que o contribuinte poderia optar pela declaração simplificada se tivesse até R$ 40 mil de renda anual. Contudo, pelo acordo firmado com o relator, esse limite foi retirado — isto é, o contribuinte de qualquer faixa salarial poderá optar por esse modelo.

Pela proposta original do Executivo, o impacto fiscal da reforma do Imposto de Renda seria nulo — ou seja, não haveria aumento nem queda de carga tributária ou arrecadação. O Ministério da Economia, entretanto, não divulgou estimativas sobre o impacto fiscal da versão da reforma aprovada pela Câmara.

Com informações do G1

Danielle Nader

Publicado por

DANIELLE NADER

Energia: redução de consumo pode gerar descontos na conta de luz

0
                                                                                                                                                                          Pexels

O governo federal estuda lançar um programa para incentivar a economia de energia. A ideia é oferecer descontos para o mercado regulado (clientes das distribuidoras), como residências e pequeno comércio, que diminuirem o consumo entre 10% e 20% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Até sexta-feira (27), o governo avaliava conceder um bônus de R$ 1 para cada kilowatt-hora (kWh) do volume de energia acima da meta de 10%.

Considerando que a bandeira vermelha patamar 2 subiu para R$ 9,49 para cada 100 kWh em julho e agora está indo para algo em torno de R$ 14, o  bônus ficaria em R$ 100 por cada 100 kWh de consumo, embora restrito apenas à fatia da conta de luz que supera a redução de 10%.

No entanto, durante o fim de semana,  autoridades do setor elétrico e integrantes da equipe econômica passaram a avaliar que esse percentual seria oneroso demais ao sistema. Por isso, o valor final deverá ser menor.

Consumo de energia

Para calcular o percentual de economia, a comparação começará com base em uma média mensal do consumo no trimestre setembro-outubro-novembro de 2020.

Assim, exclui-se o período de restrições mais intensas à mobilidade por causa da pandemia, com o fechamento do comércio – o que poderia provocar distorções na comparação anual.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, quer que o sistema de bônus dure até abril de 2022.

Recursos

Os recursos para bancar os bônus serão retirados do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), que é cobrado nas próprias tarifas de energia.

O ESS banca o acionamento de usinas térmicas. Algumas das unidades ligadas ultimamente, em função da escassez hídrica, chegam a ter megawatt-hora acima de R$ 1.500. Conforme explica uma autoridade do setor, em vez de bancar o acionamento das térmicas por esse preço, o encargo será destinado a remunerar os pequenos consumidores com um valor menor.

Aumento de bandeira

Na tentativa de desestimular o consumo elevado, a bandeira vermelha patamar 2 deverá ter novo aumento perto de 50% nesta semana. O Ministério de Minas e Energia queria uma alta dos atuais R$ 9,49 por cada R$ 100 kWh para R$ 24 até dezembro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, insistiu para que o aumento fosse mais brando. A taxa extra na conta de luz vai para R$ 14 e terá vigência até maio de 2022. O impacto na tarifa final deve ficar em cerca de 7,5%.

Com informações do Valor

Danielle Nader

Publicado por

DANIELLE NADER

Tentativas do governo federal para negociar precatórios e impacto para os aposentados

0
                                                                                                                                   Foto de Sora Shimazaki no Pexels

A equipe econômica do governo federal tem defendido nova estratégia: alteração na correção e o parcelamento de precatórios. O que se alega pelo Poder Executivo é que sem a referida estratégia não seria possível sustentar o “Orçamento” estatal para o ano de 2022.

A proposta acima foi exposta na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 23/2021 apresentada perante o Congresso Nacional, com o intuito de que as dívidas do governo sejam reajustadas de acordo com a taxa básica de juros Selic, que atualmente é menor frente o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador que mede a inflação oficial do país.

Com esta estratégia, o governo escaparia do sistema atual de pagamento de precatórios, para qual um precatório pago em um ano após ser expedido, tem correção monetária de 8,59% e teria o índice reduzindo passando para 5,25%.

Assim, a proposta já identifica os segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) , com prejuízo, haja vista que os segurados que discutem perante o INSS para revisão de benefícios e recebimento de atrasados têm a dívida quitada pelo Governo (INSS) , quando acima de 60 salários-mínimos, paga por meio do precatório.

Para os valores inferiores a 60 salários-mínimos, o pagamento é realizado por meio de RPV (Requisição de Pequeno Valor) que são liberados mensalmente. Entretanto, para os “precatórios” o Governo efetua o pagamento em apenas um lote anual que costuma acontecer até julho, mas tem prazo até dezembro. Em denominado “lote” entram todos os pagamentos autorizados até 1º de julho do ano anterior.

A PEC enviada ao Congresso também irá propor que os precatórios de maior valor possam ser parcelados em dez anos. Porém, só deve acontecer isso, caso a soma total desses débitos supere 2,6% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, nesse caso, o parcelamento começará pelos precatórios de maior valor.

A proposta apresentada ainda depende de mediação do Conselho Nacional de Justiça, em meio as críticas recebidas, o presidente do STF – Supremo Tribunal Federal, e a OAB passaram a discutir alternativas.

O ministro presidente do STF, Luiz Fux, defendeu uma espécie de “microparcelamento” separando os precatórios que seriam pagos em 2022 dos que serão pagos em 2023. Destacou ainda o ministro Fux que apesar do alto valor devido pelo governo, o poder público também arrecada muito com decisões judiciais, desse modo, entende necessário um alinhamento entre o Legislativo e o Conselho Nacional de Justiça – CNPJ.

Desse modo, o CNJ seria responsável por negociar e definir uma regra para compatibilizar a despesa com o teto de gastos, considerando a atualização do volume pago em 2016, ano em que começou a regra do teto, seria definido o valor a ser pago ainda em 2022. O restante seria pago em 2023, com prioridade sobre novos precatórios expedidos.

A Ordem dos Advogados do Brasil por meio da Comissão Especial de Precatórios da OAB, também apresentou ideias e o presidente da Comissão, Eduardo Gouvêa, entende existir cerca de sete alternativas que não reflita em dispositivos inconstitucionais.

Considerando que a proposta afeta valores já transitadas em julgado e que devem ser quitados a medida passou a receber apelidos desagradáveis como: “PEC do calote”, “do desvio” e “do golpe”.

O assunto segue em tramitação e o presidente do Congresso Arthur Lira afirma que “não queremos romper o teto, e o Brasil não pode dar calote. A ideia da PEC é ajustar esses pagamentos e fazer um parcelamento com o restante dos débitos”, isso porque os valores questão “engessa e estraga o Orçamento e as contas públicas”.

Karina Alves

Publicado por

FGTS: confira calendário de adesão ao saque-aniversário até o fim do ano

0
                                                                                                                          Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Aniversariantes dos meses de junho, julho e agosto já podem realizar a retirada do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) , disponível para aqueles que aderiram à modalidade.

Para quem nasceu em junho, tem somente até amanhã, terça-feira (31) para realizar o saque. Caso o saque não seja realizado até a data, a quantia retorna automaticamente ao fundo de garantia do trabalhador.

Para nascidos em julho e agosto, o valor ficará disponível para retirada até o dia 30 de setembro e até o dia 29 de outubro, respectivamente.

Saque-aniversário

O saque-aniversário permite a retirada de uma quantia do fundo total do FGTS do trabalhador, que depois não terá mais acesso ao valor na íntegra referente aos saques-aniversário. Essa decisão não interfere nas multas rescisórias e outros direitos na demissão por justa causa.

Quem decidir pelo saque e quiser reverter a decisão, terá que esperar até 24 meses para a mudança fazer efeito. Aqueles que preferem ficar com a modalidade tradicional, o saque-rescisão, não precisam fazer nada.

Confira as datas de saques para aniversariantes do final do ano.

Calendário do saque-aniversário de 2021

 

Mês do aniversário Início do saque Fim do saque
Julho 1º de julho de 2021 30 de setembro de 2021
Agosto 2 de agosto de 2021 29 de outubro de 2021
Setembro 1º de setembro de 2021 30 de novembro de 2021
Outubro 1º de outubro de 2021 31 de dezembro de 2021
Novembro 1º de novembro de 2021 31 de janeiro de 2022
Dezembro 1º de dezembro de 2021 28 de fevereiro de 2022
Izabella Miranda

Publicado por

IZABELLA MIRANDA

Bolsa Família: Banco Mundial diz que maioria dos beneficiários não contam com transição gradual para sair do programa

0
                                                                                                                                                                          Pexels

O Banco Mundial fez um estudo e constatou que a maioria dos beneficiários excluídos do Bolsa Família deixa de passar pela chamada “regra de permanência” do programa, que permite uma saída gradual do programa social, causando uma interrupção abrupta dos pagamentos.

A situação gera instabilidade financeira para aqueles que tentam se inserir no mercado de trabalho, muitas vezes de maneira informal e com uma série de dificuldades.

O levantamento do Banco Mundial visa assegurar uma transição segura do beneficiário do Bolsa Família para o mercado de trabalho.

Pela regra atualmente, é permitido que as famílias continuem a receber recursos por mais dois anos quando declararem ter conquistado um aumento de renda além do teto do programa (hoje, em R$ 178 mensais por pessoa), desde que a renda fique abaixo de R$ 550 mensais por pessoa (meio salário mínimo) .

Mas o estudo constatou que somente 7% dos beneficiários deixam o Bolsa Família após passar pela regra, considerando os 12 meses terminados em fevereiro de 2020. Em vez disso, 51% das saídas ocorreram depois que o governo cruzou informações e constatou haver uma elevação de renda acima do limite.

Quando são eliminadas pelo cruzamento de dados do governo, as famílias não podem mais pedir para entrar na regra de permanência. Esse impedimento tem como objetivo incentivar declarações verdadeiras por parte dos beneficiários.

Atualização de informações de beneficiários

O Banco Mundial enumera diferentes possíveis fatores para as famílias deixarem de atualizar as informações e, portanto, perderem o direito à permanência. Uma das hipóteses é o próprio desconhecimento da regra.

Outro problema, relacionado à primeira, é o medo de que informar uma renda maior vá justamente acabar com os pagamentos. Também é possível que os benefícios sejam cortados sem que haja tempo de a família fazer a atualização.

Além disso, a regra hoje exige que o beneficiário faça a atualização pessoalmente no Cras (Centro de Referência de Assistência Social). Isso, em algumas áreas, demanda um deslocamento nem sempre fácil, além da possibilidade de filas e listas de espera.

Os pesquisadores sugerem mudanças para aprimorar a regra de permanência, vista como algo que gera efeito positivo.

“O incentivo de investir em capital humano incluído nos benefícios variáveis melhora as chances de integração no mercado de trabalho e maiores ganhos de crianças quando elas se tornam adultas”, afirmam os pesquisadores.

Uma das principais sugestões é que as famílias sejam automaticamente incluídas na regra de permanência, em vez de serem excluídas do Bolsa Família, quando tiverem aumento de renda. Outra é promover melhor conscientização entre os usuários sobre a regra de permanência.

A instituição também recomenda que haja mais esclarecimento sobre como obter outra fonte de renda e que isso não é um mau negócio para o beneficiário.

O Banco Mundial diz que o incentivo para sair do Bolsa Família e obter recursos com o trabalho é muito superior ao observado em programas internacionais semelhantes —principalmente por causa do baixo valor pago pelo programa social.

A instituição também propõe uma maior atuação do governo sobre as famílias que entraram na regra de permanência, buscando estimular a formalização dos trabalhadores e incentivar a inclusão financeira, com fomento ao crédito, por exemplo.

O Banco Mundial ressalta a importância da existência da regra após constatar que a maioria dos beneficiários que melhoram a renda obtém esses recursos do emprego informal —66% eram autônomos.

O trabalho autônomo está associado a uma maior instabilidade em condições já não favoráveis, com dificuldades como custos com transporte e creche para os filhos.

Na visão dos pesquisadores, a alta volatilidade de renda decorrente da baixa qualidade do trabalho reforça a necessidade do amparo do programa para uma transição segura para a saída.

“Esse fato destaca a centralidade da regra como uma ferramenta para estabilizar a renda de autônomos, bem como a necessidade de incluir instrumentos adicionais que possam reforçar os ganhos e reduzir a volatilidade de renda desse grupo crítico”, afirma o levantamento liderado por Matteo Morgandi, economista-sênior do Banco Mundial.

Auxílio Brasil

Os pesquisadores recomendam ao governo que a regra seja mantida mesmo com as mudanças do Bolsa Família e sua transformação no Auxílio Brasil.

A previsão do governo é que a regra será mantida, mas de forma mais restrita. A medida provisória que cria o Auxílio Brasil muda o limite de até meio salário mínimo (R$ 550) por membro para 2,5 vezes o critério da faixa de pobreza (hoje, o equivalente a R$ 445).

A mudança é defendida pelo Banco Mundial, como forma de atrelar o teto a um indexador ligado às regras do programa —e não de um fator externo, como o salário mínimo.

Fonte: com informações da Folha de S.Paulo

Ananda Santos

Publicado por

ANANDA SANTOS

AVCB: entenda a função do auto e a importância da regularização

0
                                                                                                                                                Foto: PexelsFoto: Pexels

O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, mais conhecido pela sua sigla AVCB, é um documento emitido pelos bombeiros que visa regularizar qualquer edificação, garantindo a segurança das pessoas e do patrimônio em casos de incêndio.

Para conseguir o auto, será agendada a avaliação das medidas estruturais, organizacionais e técnicas do local, verificando se está de acordo com a lei, para então certificar que aquele local possui condições apropriadas contra incêndios.

Caso a vistoria não seja autorizada, o local poderá contar com a ajuda de Engenheiros de Incêndio para auxiliar nas correções necessárias para solicitar uma segunda avaliação.

Multas e seguro

O AVCB atualmente é obrigatório e deve ser renovado entre um a cinco anos, dependendo do estabelecimento. Caso o documento esteja vencido, deixe de cumprir as normas ou sequer exista, o responsável pelo edifício pode ser multado em até R$265 mil, segundo o Decreto Estadual 63.911.

Caso a situação do local esteja irregular, a própria seguradora da edificação pode se recusar a cobrir quaisquer danos ou sinistros relacionados ao fogo.

Situações em que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros é obrigatório

  • Qualquer edificação;
  • Construção e reforma;
  • Mudança da ocupação ou uso;
  • Ampliação da área construída;
  • Regularização das edificações e áreas de risco;
  • Construções provisórias .
Izabella Miranda

Publicado por

IZABELLA MIRANDA

Compliance Tributário é indispensável para diminuição de riscos e redução da carga tributária

0
                                                                                                                                                                  Foto: Pexels

O relatório anual do Banco Mundial “Paying tax 2020” demonstra que o Brasil é um dos países com maior complexidade tributária do mundo. O estudo ainda mostra que as empresas brasileiras gastam cerca de 1500 horas por ano para cumprirem suas obrigações tributárias. Por isso, segundo Luciano De Biasi, contador e sócio da De Biasi Auditoria, Consultoria e Outsourcing, o Compliance Tributário é fundamental para as empresas brasileiras.

De Biasi explica que o Compliance Tributário é o conjunto de rotinas fiscais sistematizadas que visam assegurar a conformidade do contribuinte à legislação tributária. Ele ressalta que  o Compliance Tributário é indispensável para o mapeamento do impacto tributário nas operações e na mitigação de riscos, tanto no simples cumprimento das obrigações tributárias como na adoção de estratégias de planejamento.

“Organizações com baixo nível de Compliance Tributário acabam hesitando, muitas vezes, em pleitear créditos tributários a que têm direito, pelo medo de passivos tributários resultantes de uma eventual fiscalização”, ressaltou.

Para De Biasi, o papel do Compliance Tributário contribui no cumprimento das obrigações tributárias de calcular, recolher e informar as bases e os tributos às autoridades fiscais. Porém, todas essas tarefas dependem da adoção correta das normas contábeis e de sistema contábil confiável.

“O compliance tributário também pode beneficiar as grandes empresas no que diz respeito à construção de planejamentos tributários com práticas lícitas e consistentes que podem resultar em expressiva redução da carga tributária considerando o volume de suas operações, favorecendo a manutenção e a expansão dos negócios”, destaca.

De acordo com o especialista, as empresas que não adotam o Compliance Tributário possuem mais chances de serem autuadas no caso de falta de cumprimento das obrigações tributárias, cujo débito poderá a vir ser inscrito em dívida ativa, com a consequente inclusão da empresa e de seus sócios na lista de mal pagadores de entidades de análise de crédito.

A não adoção de Compliance Tributário pode impedir a obtenção de certidões negativas de débito, o que impede a empresa de importar, exportar, participar de concorrências públicas ou até mesmo de fornecer para clientes que exijam essas certidões de seus fornecedores.

Consequentemente, a empresa poderá incorrer em atrasos ou não cumprimento de contratos comerciais de venda, de serviços, ocasionando perda de faturamento. Ainda por conta de perda de receitas, contratos, pode haver o descumprimento de contratos de empréstimos e financiamentos ou de covenants, podendo a empresa ser alvo de atuações na esfera civil, finaliza.

Fonte: It Press

Wlyanna

Publicado por

WLYANNA

Últimas Notícias